Parque das Aves

Prepare-se para se emocionar com o canto dos pássaros e a beleza do mundo animal no Parque das Aves, a única instituição do mundo focada na conservação de aves lindas e exuberantes da Mata Atlântica. Além disso, você também pode ter uma experiência de conexão e conhecimento sobre as aves e florestas, ou seja, um patrimônio natural todo ao seu alcance.

O Parque das Aves é super jovem foi criado em 1994 com a proposta de oferecer condições de preservação ambiental e reprodução de animais. Possui uma área de 17 hectares de mata nativa, onde é possível conhecer os viveiros de aves tropicais raras e coloridas como periquitos, araras, flamingos e tucanos. Conta ainda com borboletário, viveiro de beija-flores e o setor de répteis com cobras e jacarés. Atualmente o parque tem aproximadamente 1.500 aves de 140 espécies, sendo 90% das aves de Mata Atlântica.

O Parque das Aves trabalha em diversos projetos de conservação, principalmente de espécies vulneráveis e ameaçadas de extinção, como a jacutinga, o papagaio-de-cara-roxa, o papagaio-de-peito-roxo, o mutum-de-alagoas e o cardeal-amarelo. Durante este ano, depois de ficar sabendo do desaparecimento da pombinha pararu-espelho (Claravis geoffroyi), a Dra. Carmel Croukamp, diretora geral do Parque das Aves desde 2010, decidiu focar as ações do Parque na conservação de espécies da Mata Atlântica.

O Parque das Aves trabalha no resgate de aves apreendidas e fornece um ambiente acolhedor para as que não podem retornar à natureza, investe em pesquisa e na reprodução de espécies dentro de programas de conservação, além de educar crianças e capacitar professores com o dinheiro arrecadado com a venda de ingressos, o consumo nos restaurantes e vendas na loja e no quiosque. Desde sua criação, o Parque não para de crescer graças a um time de brasileiros que se dedica a continuar os sonhos de Dennis Croukamp, sendo hoje o maior parque de aves da América Latina. “Mas ainda há tanto por fazer!”, comenta Anna Croukamp.

O Parque das Aves trabalha por um mundo melhor, onde as pessoas possam viver em harmonia com a natureza. Para isso, mantém 16 hectares de Mata Atlântica e mais de 1.300 aves, de cerca de 130 espécies, sendo mais de 50% proveniente de apreensões. O Parque também participa de diversos programas de conservação.  Em 1976, a veterinária Anna-Sophie Helene se mudou da Alemanha para a Namíbia, na África, onde conheceu Dennis Croukamp. Eles trabalharam juntos, se apaixonaram e tiveram duas filhas: Anna-Luise e Carmel.
O casal ganhou um filhote de papagaio-do-congo, Pumuckl, que se tornou um membro da família. Em seguida, outras aves da mesma espécie foram trazidas, e logo o quintal da família estava repleto de aves. A família se mudou para a Ilha de Man, no Reino Unido. Um amigo sugeriu que abrissem um parque de crocodilos em Foz do Iguaçu, no Brasil. Dennis replicou: “Eu gosto de aves. Criaremos um parque e aves”. Com o livro “Português em três meses” em mãos, eles compraram 16 hectares ao lado do Parque Nacional do Iguaçu e começaram a construir o Parque das Aves em novembro de 1993. O casal revezava entre a Ilha de Man e Foz do Iguaçu, cuidando das filhas e das obras do Parque, planejadas para que nenhuma árvore nativa precisasse ser derrubada. Eles gastaram todas as suas economias nas construções e, graças ao esforço de diversas pessoas que se uniram à causa, o Parque ganhou forma.

As primeiras aves chegaram a partir de doações ou empréstimos de outros zoológicos, além de animais confiscados que foram enviados pelo Ibama. Nessa época, muitas espécies eram de outros continentes. John Leggatt, amigo da família Croukamp, vem para Foz do Iguaçu ajudar na fundação do Borboletário, continuando seu trabalho no espaço até hoje.

Em 7 de outubro de 1994, apenas 11 meses após o desembarque de Dennis e Anna no Brasil, a família Croukamp inaugurava o Parque das Aves. No ano seguinte à abertura do Parque, Dennis ficou muito doente. E dois anos depois de idealizar o Parque das Aves, ele faleceu, na Ilha de Man, aos 70 anos de idade. Hoje existe um memorial dedicado a ele em seu lugar favorito do Parque, o Viveiro Aves de Rios e Mangues. A artista plástica Robyn Abrey chega em Foz do Iguaçu 1998 para desenhar o mapa na entrada do Parque das Aves. Seu amor pelo Parque é tão grande que em 2013 muda-se para Foz para trabalhar em diversos outros projetos. Anna teve que cuidar do Parque por conta própria, mas pôde contar com a ajuda de colaboradores incríveis na construção de um lugar que trabalha para a conservação de diversas espécies, sem intervir na floresta onde está instalado, encantando milhares de turistas todos os anos.

Nosso maior reconhecimento é saber que as aves que sofreram abusos encontram um refúgio no Parque das Aves, espécies ameaçadas de extinção têm as esperanças de sobreviver renovadas por causa de nossos esforços e visitantes podem conhecer o nosso trabalho, ficar encantados e fazer parte de tudo isso

Duração: 2h

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